17.6.04
JURO QUE É VERDADE!
Pois é, para quem não sabe o nosso ISEL (essa grande instituição) está em obras. Constrói-se o novo edifício de civil (previsivelmente estará pronto em Dezembro de 2005, ou seja, mesmo a tempo de eu não usufruir dele). E como todos devem saber, não há nada mais belo que os piropos que se ouvem do lado de lá da obra, dirigidos às moças que ousam passar por elas. Estando a obra a nascer mesmo à entrada da faculdade, não há maneira de a evitar, pelo menos para quem chega de metro. E claro, os piropos sucedem-se. Mas até aí tudo bem... Agora, o que me deixou perplexo, foi o que ouvi. Passava uma rapariga pelo local, uns metros à minha frente, quando se ouve, alto e a bom som, simplesmente isto:
- "Enchia-te os entrefolhos da cona com argamassa!"
Perante tal poesia (reparem na sensibilidade de toda a frase) eu tive uma reacção semelhante à da velhota do anúncio dos telefones da 3ª geração (aquele em que a mulher pede pra ver o bujão do filho no telemovel). Foi um misto de surpresa, indignação, e, confesso, alguma diversão, pois aquilo foi, no mínimo, cómico! Escusado será dizer que a rapariga, coitada, fingiu que não ouviu e seguiu o seu caminho.
Agora, passados dois dias, eu penso: O que terá levado aquele animal a mandar aquele piropo? Será que por estarmos numa faculdade de engenharia ele achou aquilo apropriado? Sinceramente...
Pois é, para quem não sabe o nosso ISEL (essa grande instituição) está em obras. Constrói-se o novo edifício de civil (previsivelmente estará pronto em Dezembro de 2005, ou seja, mesmo a tempo de eu não usufruir dele). E como todos devem saber, não há nada mais belo que os piropos que se ouvem do lado de lá da obra, dirigidos às moças que ousam passar por elas. Estando a obra a nascer mesmo à entrada da faculdade, não há maneira de a evitar, pelo menos para quem chega de metro. E claro, os piropos sucedem-se. Mas até aí tudo bem... Agora, o que me deixou perplexo, foi o que ouvi. Passava uma rapariga pelo local, uns metros à minha frente, quando se ouve, alto e a bom som, simplesmente isto:
- "Enchia-te os entrefolhos da cona com argamassa!"
Perante tal poesia (reparem na sensibilidade de toda a frase) eu tive uma reacção semelhante à da velhota do anúncio dos telefones da 3ª geração (aquele em que a mulher pede pra ver o bujão do filho no telemovel). Foi um misto de surpresa, indignação, e, confesso, alguma diversão, pois aquilo foi, no mínimo, cómico! Escusado será dizer que a rapariga, coitada, fingiu que não ouviu e seguiu o seu caminho.
Agora, passados dois dias, eu penso: O que terá levado aquele animal a mandar aquele piropo? Será que por estarmos numa faculdade de engenharia ele achou aquilo apropriado? Sinceramente...
História...
Na semana passada o meu filho disse q tinha encontrado o amor. Abismado, pois nao tava nada a espera q ele o encontrasse tao cedo na vida, afinal de contas ele so tem 16 anos, comecei a fazer lhe algumas perguntas para me certificar se ele tinha msm consciência do q estava a dizer.
Eu: Então olha lá, mas afinal de contas quem é a rapariga?
Filho:É uma amiga lá da escola, já era da minha turma à dois anos, mas só agora é q percebi q a amo.
Só o facto de ele usar tao repetidas vezes a palavra amor e amo te, de maneira tao fútil, cada vez me surpreendia mais.
Eu: Espera lá, sabes existe uma grande diferença entre amar e gostar mt?
Filho: Mas quantos anos achas q eu tenho, é claro q eu sei a diferença entre amar e gostar mt, e desta vez tenho a certeza q a amo.
outra vez, amo pra aqui , amo pra ali
Eu: Filho, presta atençao, q eu ja tive a tua idade e de vez em qd gostamos mt de uma pessoa, pensamos q nao conseguimos estar sem ela, mas daí pro amor, ainda vai mt coisa.
Filho:Eu sei pai, mas do fundo do meu coraçao, tenhoa a certeza q a amo.
Eu:Já agora diz me uma coisa, esse amor q tu sentes, ela tb o sente por ti, e ela diz te q te ama, da msm maneira q tu andas sempre a dizer?
Filho:Ela nao diz tantas vezes, mas eu sei q ela tb me ama, à maneira dela é claro, eu é q sou mais piegas e estou sempre a dizer isso, talvez pq seja a primeira vez q tou a amar verdadeiramente.
Ai ai a minha vida...
Eu:Se calhar o q ela sente por ti, nao é bem aquilo q tu sentes por ela?
Filho:Está descansado, q eu nao sou parvo nenhum, sei mt bem o q sinto por ela e o q ela sente por mim, aliás, nao há nenhuma idade correcta pra amar, q eu saiba ainda nao saiu nenhuma lei q diga q so se pode amar a partir dos 18 anos?
O puto sai msm a mim....(sorriso)
Eu:Pronto, tens razão, mas tens q me dar o beneficio da duvida, nao e tds os dias q um filho diz pro pai q esta a amar, como foi a 1ª vez, fiquei um pouco surpreendido so isso, mas sabes q podes contar comigo pro q quiseres.
Filho:Sim tb tens razao nisso, pronto, eu desculpo te.(risos)
Eu:Já agora, como e q tens tanta certeza assim do teu amor?
Filho:Não consigo pensar em mais nada anao ser nela, a primeira coisa em q penso qd acordo e nela, cada vez q me deito lembro me do seu sorriso, cada vez q sinto um cheiro bom, lembro me do cheiro dela, tou sempre a comparar o andar dela com o de outras pessoas, sempre q vem a noite lembro me do olhar radiante dela, sempre q nasce o sol, lembro me da maneira q o cabelo dela o reflecte. Isto pra já nao falar em outros pequenos pormenores, q por vezes passam despercebidos, mas q pra mim q a amo nao passam. O modo como ela passa a mao pelos cabelos, o modo como se baixa pra apanhar uma pequena folha do chão, a maneira timida de cumprimentar as pessoas q nao conhece, a maneira como ela se encosta à paragem à espera do autocarro, essas coisas todas e mt mais.
Pronto, já me convenceu, se voçes pudessem ver o olhar do meu puto ao dizer me isto...
Já tou a gostar da miuda so por deixar o meu filho com este olhar. (sorriso)
Eu:Entao, mas como e q tens a certeza q ela te ama dessa maneira, sabendo q ela nao te esta sempre a dizer q te ama?
Filho:Ela não me precisa de dizer isso pai. Isso sente-se....no beijo humido e profundo q ela me dá, no toque q me poe nervoso mas q tb me acalma, na forma q os olhos brilham qd olha pra mim, na forma como me dá a mão, na forma como ela se senta ao meu colo, na forma como sorri pra mim, enfim, sao tantas mas tantas coisas. Sabes q o amor, qd se diz e so uma palavra, mas nas acçoes, nos gestos e nos pequenos pormenores é q ele se manifesta. É bonito ouvir dizer amo te, mas ainda é mais bonito senti-lo.
É qd se começa a aprender mt com os filhos q se pode dizer q os educamos bem, além de vermos q estamos velhos.
Na semana passada o meu filho disse q tinha encontrado o amor. Abismado, pois nao tava nada a espera q ele o encontrasse tao cedo na vida, afinal de contas ele so tem 16 anos, comecei a fazer lhe algumas perguntas para me certificar se ele tinha msm consciência do q estava a dizer.
Eu: Então olha lá, mas afinal de contas quem é a rapariga?
Filho:É uma amiga lá da escola, já era da minha turma à dois anos, mas só agora é q percebi q a amo.
Só o facto de ele usar tao repetidas vezes a palavra amor e amo te, de maneira tao fútil, cada vez me surpreendia mais.
Eu: Espera lá, sabes existe uma grande diferença entre amar e gostar mt?
Filho: Mas quantos anos achas q eu tenho, é claro q eu sei a diferença entre amar e gostar mt, e desta vez tenho a certeza q a amo.
outra vez, amo pra aqui , amo pra ali
Eu: Filho, presta atençao, q eu ja tive a tua idade e de vez em qd gostamos mt de uma pessoa, pensamos q nao conseguimos estar sem ela, mas daí pro amor, ainda vai mt coisa.
Filho:Eu sei pai, mas do fundo do meu coraçao, tenhoa a certeza q a amo.
Eu:Já agora diz me uma coisa, esse amor q tu sentes, ela tb o sente por ti, e ela diz te q te ama, da msm maneira q tu andas sempre a dizer?
Filho:Ela nao diz tantas vezes, mas eu sei q ela tb me ama, à maneira dela é claro, eu é q sou mais piegas e estou sempre a dizer isso, talvez pq seja a primeira vez q tou a amar verdadeiramente.
Ai ai a minha vida...
Eu:Se calhar o q ela sente por ti, nao é bem aquilo q tu sentes por ela?
Filho:Está descansado, q eu nao sou parvo nenhum, sei mt bem o q sinto por ela e o q ela sente por mim, aliás, nao há nenhuma idade correcta pra amar, q eu saiba ainda nao saiu nenhuma lei q diga q so se pode amar a partir dos 18 anos?
O puto sai msm a mim....(sorriso)
Eu:Pronto, tens razão, mas tens q me dar o beneficio da duvida, nao e tds os dias q um filho diz pro pai q esta a amar, como foi a 1ª vez, fiquei um pouco surpreendido so isso, mas sabes q podes contar comigo pro q quiseres.
Filho:Sim tb tens razao nisso, pronto, eu desculpo te.(risos)
Eu:Já agora, como e q tens tanta certeza assim do teu amor?
Filho:Não consigo pensar em mais nada anao ser nela, a primeira coisa em q penso qd acordo e nela, cada vez q me deito lembro me do seu sorriso, cada vez q sinto um cheiro bom, lembro me do cheiro dela, tou sempre a comparar o andar dela com o de outras pessoas, sempre q vem a noite lembro me do olhar radiante dela, sempre q nasce o sol, lembro me da maneira q o cabelo dela o reflecte. Isto pra já nao falar em outros pequenos pormenores, q por vezes passam despercebidos, mas q pra mim q a amo nao passam. O modo como ela passa a mao pelos cabelos, o modo como se baixa pra apanhar uma pequena folha do chão, a maneira timida de cumprimentar as pessoas q nao conhece, a maneira como ela se encosta à paragem à espera do autocarro, essas coisas todas e mt mais.
Pronto, já me convenceu, se voçes pudessem ver o olhar do meu puto ao dizer me isto...
Já tou a gostar da miuda so por deixar o meu filho com este olhar. (sorriso)
Eu:Entao, mas como e q tens a certeza q ela te ama dessa maneira, sabendo q ela nao te esta sempre a dizer q te ama?
Filho:Ela não me precisa de dizer isso pai. Isso sente-se....no beijo humido e profundo q ela me dá, no toque q me poe nervoso mas q tb me acalma, na forma q os olhos brilham qd olha pra mim, na forma como me dá a mão, na forma como ela se senta ao meu colo, na forma como sorri pra mim, enfim, sao tantas mas tantas coisas. Sabes q o amor, qd se diz e so uma palavra, mas nas acçoes, nos gestos e nos pequenos pormenores é q ele se manifesta. É bonito ouvir dizer amo te, mas ainda é mais bonito senti-lo.
É qd se começa a aprender mt com os filhos q se pode dizer q os educamos bem, além de vermos q estamos velhos.
16.6.04
Nós entramos e pedimos: "São 2 cafés por favor". O homem patusco, junto ao balcão, contra-pergunta: "Na mesma chávena ou em chávenas separadas?"
Já se passou uma semana e ainda não consegui perceber o que passou pela cabeça daquela criatura. Ficou na memória o teu olhar incrédulo como resposta a questão tão filosófica.
Já se passou uma semana e ainda não consegui perceber o que passou pela cabeça daquela criatura. Ficou na memória o teu olhar incrédulo como resposta a questão tão filosófica.
14.6.04
Portugal no Coração
O momento em termos cientificos diria que era a (força x barço), mas deixando me de prefeccionismo, é a altura cronológica que marca um acontecimento ou um ponto de virgem na nossa vida.
A grandeza duma pessoa não está no nome, não está nas aparências (liçao de vida nº1 - nem tudo o que parece è), não está no que se diz no que faz e deixa de fazer, está sim no seu interior e só cada um de nós de pessoa pa pessoa, a avalia.
É nos pequenos e grandes momentos que aparecem as pessoas que nos marcam,tal como a familia e os verdadeiros amigos.
Em certos momentos passamos de bestiais a bestas, de amados a desprezados de vencedores a vencidos, sem para o qual tenhamos merecido, mas como em tudo o percurso da vida "dos fracos não reza a história", por isso é que tal como Portugal muitos nao iram ganhar nunca nenhuma troféu, a ilusao e as expectativas passam num lapsi a uma enorme trsiteza. De seguida vem as famosas contas, mas ja a tanto tempo que sp que entra portugal se faz contas, elas ja aburrecem, e Olhar po trofeu e não poder te-lo...
Pior e que fica no subconsciente que pa proxima é que se vai triunfar...
Pargas
O momento em termos cientificos diria que era a (força x barço), mas deixando me de prefeccionismo, é a altura cronológica que marca um acontecimento ou um ponto de virgem na nossa vida.
A grandeza duma pessoa não está no nome, não está nas aparências (liçao de vida nº1 - nem tudo o que parece è), não está no que se diz no que faz e deixa de fazer, está sim no seu interior e só cada um de nós de pessoa pa pessoa, a avalia.
É nos pequenos e grandes momentos que aparecem as pessoas que nos marcam,tal como a familia e os verdadeiros amigos.
Em certos momentos passamos de bestiais a bestas, de amados a desprezados de vencedores a vencidos, sem para o qual tenhamos merecido, mas como em tudo o percurso da vida "dos fracos não reza a história", por isso é que tal como Portugal muitos nao iram ganhar nunca nenhuma troféu, a ilusao e as expectativas passam num lapsi a uma enorme trsiteza. De seguida vem as famosas contas, mas ja a tanto tempo que sp que entra portugal se faz contas, elas ja aburrecem, e Olhar po trofeu e não poder te-lo...
Pior e que fica no subconsciente que pa proxima é que se vai triunfar...
Pargas
