27.8.04

 
Dizem q uma pessoa aprende com os erros, q eles nos tornam mais fortes e nos fazem crescer como pessoas.
Começo a questionar me se isso será verdade. Questiono me se isso será verdade pq eu erro constantemente. Parece q em td o q faço me engano, sigo sempre pelo caminho errado, faço as escolhas erradas, gosto de quem devia odiar e odeio de quem devia gostar, qd encontro um cruzamento escolho sempre o lado errado, dou prioridade a coisas q deviam estar em lista de espera e ponho em lista de espera as coisas q deviam ser prioritarias, trato bem quem devia tratar mal e mal quem devia tratar bem, sou amigo do meu inimigo e inimigo do meu amigo, enfim erro e erro e erro, mas parece q nunca aprendo, PQ????
A curiosidade conduz a experimentação, da experimentação tiramos as conclusões e das conclusões retiramos o conhecimento . Eu assumo a curiosidade, experimento, tiro as minhas conclusões, mas no fim, nao retiro delas nada de util, nada q me faça aprender, algo q evite q qeu volte a errar qd exposto a msm curiosidade, a msm experiencia. Estou farto de tropeçar, ainda por cima nos mesmos buracos, eles mudam de posição, mas são sempre os mesmos. As vezes gostava de poder dormir e dormir e dormir, duirante anos a fio, sem sonhar, apenas fechar os olhos e dormir, sem preocupaçoes, sem problemas, sem duvidas, sem nada......


25.8.04

 
Anedotas

Um dos grandes mistérios da minha vida é: de onde vêm as anedotas?
O enigma da criação da anedota é comparável ao enigma da criação do Universo. Em todas as teorias conhecidas sobre a evlução do Universo sempre se conclui que a única explicação possível é a da geração espontânea. Do nada sempre surge alguma coisa. Na minha imaginação as anedotas também surgem assim, já prontas, aparentemente autogeradas (atenção, nestas eu excluo as do Sala, pois essas recuso-me a imaginar como foram criadas). Vocês conhecem alguém que tenha inventado uma anedota? Ou, pelo menos, uma boa anedota? Pois é, os que contam uma anedota geralmente ouviram-na de outra pessoa, que por sua vez a leu em algum sítio, e por aí adiante. Se as anedotas fossem um crime, a sua repressão seria coisa dificílima. Prenderiam os viciados e os traficantes, ou seja, o peixe pequeno, mas jamais chegariam aos tubarões, aos distribuidores, aos verdadeiros culpados.
Houve um tempo que ainda pensei que fossem os humoristas os criadores das anedotas (depois de ler as do Sala abandonei a hipotese), mas a verdade é que os humoristas profissionais inventam piadas, cenas, histórias, mas as anedotas que correm o país não são deles. São de autores desconhecidos mas nem por isso menos competentes.
Uma anedota geralmente tem o rigor formal de um teorema. Exposição, desenvolvimento e desenlace. Claro que varia conforme o contador, aliás, é aí que reside o sucesso de uma anedota, a forma como esta é contada. Existem contadores exímios, e casos degradantes de ex-contadores, que com o tempo vão perdendo qualidades, até chegarem ao auge da vergonha e começarem a esquecer-se das anedotas:

- Então os anões começaram a correr e...
- Sim? E o resto?
- E... e... Ai pá, como era? Espera que já me vem...

Mas também há o contrário, o contador decadente que só se lembra do final das anedotas:
- Como é que era aquela, a da tartataruga que no final fugia de casa...

Seja como for, a anedota é a grande manifestação da criação popular, da criatividade e inteligência clandestina que mantém vivo o espírito crítico, mesmo quando tentam reprimi-lo. Há quem dia que um computador bem programado conseguiria escrever romances, mas eu duvido que algum dia haja computador capaz de criar uma anedota. Os inputs seriam: caso de pedofilia; personagens públicas; criar uma história curta, com final surpreendente, que faça rir. O computador responderia:
- Tarefa impossível. Situação improvável.

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