3.11.04

 
Nos últimos tempos tenho sido alvo de constantes comentários de uma personagem que se dá pelo nome de Noah, a qual na sua última aparição se confessou como fêmea (real ou bicha maluca, para o caso pouco importa).
Devo confessar que é para mim um orgulho ter uma leitora tão assídua dos meus posts, o que sempre me dá uma noção mais térrea e concreta deste exercício de escrita que é fazer parte de um blog. Infelizmente, ontem a minha amiga perdeu o que ingenuamente sempre supus ainda restar-lhe de equilíbrio psíquico, e resolveu deixar no ar uma muito desajeitada acusação de bigamia contra mim. Portanto, minha querida, deixe-me expor-lhe algumas ideias:
i) porque sou imperfeito e como todos nós tenho mil e um defeitos, já errei muito. Exageradamente talvez. Mas há um defeito que a si ao que parece lhe assiste, mas a mim não; chama-se cobardia. Tudo aquilo que de errado algum dia fiz, e nomeadamente no que à minha relação amorosa diz respeito, reconheci-o e sujeitei-me sempre às consequências de todas as minhas pequenas e grandes falhas;
ii) como resultado dessa minha sinceridade, e porque não namoro com nenhuma parceira sua de histeria, no que depender desses seus comentários desconexos, tenho e terei sempre a meu lado a pessoa que indubitavelmente mais consistência dá à minha vida;
iii) se me permite, deixe-me recomendar-lhe que substitua algum do seu tempo de navegação na Internet, por umas boas horas de leitura. Quando eu frequentava a escola primária, os professores da altura impuseram-se contra uma colecção de cromos que por aí andava em que aparecia um bonequinho com uma fala que invariavelmente começava por "Tou" ou "Tás". Diziam eles que as crianças podiam ser levadas no erro de passar a conjugar o verbo Estar sem as duas primeiras letras. É muito triste, cerca de quinze anos depois, a querida fazer-me verificar que os professores estavam certos na sua apreciação. Já agora, a contracção da preposição "a" com o artigo definido feminino no singular "a" escreve-se à - com acento grave e nunca agudo! E ainda, se me permite, uma vírgula a seguir àquele (repare, aqui também, no acento grave) intragável "tás" não lhe ficava nada mal. Pelo menos evitava-me o trabalho de ler a frase duas vezes para conseguir compreendê-la;
iv) por último, e para acabarmos em beleza e amigos como antes, quero agradecer-lhe. É a existência de seres inferiores em nível e vocabulário como a querida, que me fazem sentir a cada momento que partilho o meu tempo com uma mulher de classe e educação raras. Em nome de ambos, obrigado!
Enfim, e como diz o sempre sábio povo, os cães ladram e a caravana passa..

P.S.: Para a L.: És extraordinária e imensa nessa tua elegância perfumada e nobre. Adoro-te! (Moi ama Moi) ;)

31.10.04

 
Este post destina-se a responder à acusação de que fui alvo pelo jovem Nita, que se queixa de eu ter apagado comentários escritos por ele.
Em ponto primeiro, pergunto-me porque será que alguém que me vê todos os dias úteis da semana, e muitas vezes também ao fim-de-semana; a única pessoa com quem estou e falo tanto, ou mais, tempo do que com os meus próprios pais, não se dirige a mim pessoalmente a expor o seu problema, preferindo vir para a praça pública procurar apoios, ou tão somente na tentativa de me intimidar.
Confrontando a queixa em si, faço aqui o desafio ao queixoso, que me aponte um único comentário que eu tenha eliminado, e que estivesse identificado como sendo seu. Só me lembro de apagar comentários assinados com “Zé Carioca”, “Frota”, etc. E mantendo a minha coerência em relação ao que já aqui escrevi acerca de comentários anónimos, ou pior ainda com identidades falseadas, e visto que não me parece que o Zé Carioca, o Pedrão, ou o Nestor sejam leitores assíduos destes PGBlog, e sabendo todo o país que o Alexandre Frota está fechado numa quinta não sei onde, decidi apagá-los. Os comentários assinados por “Pedro”? Estão lá todos, garanto-vos.

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