1.4.06
31.3.06
Naquela Viagem......
.....Pediste-me para sentar a teu lado, e falaste comigo
Não sei se querias este lugar, mas fui eu que fiquei junto ao vidro
Cada palavra tua escutava com atenção, enquanto te olhava
Fomos interrompidos pelo tempo, lá fora a intensidade da chuva mudava
O silêncio ganhou espaço entre nós
Ficou no entando na cabeça o som da tua voz
Saiste, e pensei que não me querias a teu lado
Vendo bem no meu bilhete, eu é que estou no lugar errado
....Ficou o teu perfume, que me faz lembrar a tua imagem
A próxima saida passa a ser a minha paragem
Não sei quais as próximas estações, desço ali e esboço-te um sorriso
Olho para ti e vejo, que a tua viagem, segue para o paraiso
Adeus
.....Pediste-me para sentar a teu lado, e falaste comigo
Não sei se querias este lugar, mas fui eu que fiquei junto ao vidro
Cada palavra tua escutava com atenção, enquanto te olhava
Fomos interrompidos pelo tempo, lá fora a intensidade da chuva mudava
O silêncio ganhou espaço entre nós
Ficou no entando na cabeça o som da tua voz
Saiste, e pensei que não me querias a teu lado
Vendo bem no meu bilhete, eu é que estou no lugar errado
....Ficou o teu perfume, que me faz lembrar a tua imagem
A próxima saida passa a ser a minha paragem
Não sei quais as próximas estações, desço ali e esboço-te um sorriso
Olho para ti e vejo, que a tua viagem, segue para o paraiso
Adeus
27.3.06
Fuga
«Hoje os dias são sós, despediram-se da magia que
outrora te encantou. Partiram em busca do nada
que está para além de tudo, tudo que está para
além de nada. Despediram-se das palavras em que
antes te exprimias. Ficaste a sós com a tristeza
que hoje te invade. Hoje os dias partem a sós
consigo mesmos, vagueiam a sós por uma solidão
que termina em parte nenhuma.
Hoje os dias são tristes e longas caminhadas
à beira de um rio que mora na imaginação.
São tristes e longas tempestades e chuva
que cai sobre o teu peito triste, janela
que te espreita e separa do mundo.
Hoje os dias são sós como barcos vazios
sem âncora e sem porto.
Observas a tua dor, esculpida no rosto daqueles
com quem te cruzas nas ruas vazias por onde caminhas,
sempre com o passo apressado, mas sempre sem rumo.
Olha-los nos olhos e rompes o vazio que os trespassa,
como corpos que vais despindo sem querer.
Nunca encontras o que procuras e, se não sabes ao que vais,
se encontrares, talvez, também nunca o saibas.
A solidão é o leito onde repousas e adormeces. Desperta
o sono que a cada dia te rouba, um pouco, a ti próprio.
Transforma o nada em tudo. Transforma o tudo em nada.»
Ibyou
«Hoje os dias são sós, despediram-se da magia que
outrora te encantou. Partiram em busca do nada
que está para além de tudo, tudo que está para
além de nada. Despediram-se das palavras em que
antes te exprimias. Ficaste a sós com a tristeza
que hoje te invade. Hoje os dias partem a sós
consigo mesmos, vagueiam a sós por uma solidão
que termina em parte nenhuma.
Hoje os dias são tristes e longas caminhadas
à beira de um rio que mora na imaginação.
São tristes e longas tempestades e chuva
que cai sobre o teu peito triste, janela
que te espreita e separa do mundo.
Hoje os dias são sós como barcos vazios
sem âncora e sem porto.
Observas a tua dor, esculpida no rosto daqueles
com quem te cruzas nas ruas vazias por onde caminhas,
sempre com o passo apressado, mas sempre sem rumo.
Olha-los nos olhos e rompes o vazio que os trespassa,
como corpos que vais despindo sem querer.
Nunca encontras o que procuras e, se não sabes ao que vais,
se encontrares, talvez, também nunca o saibas.
A solidão é o leito onde repousas e adormeces. Desperta
o sono que a cada dia te rouba, um pouco, a ti próprio.
Transforma o nada em tudo. Transforma o tudo em nada.»
Ibyou
