11.4.05

 
“Digo de trezentas pessoas que são «meus amigos», embora ache que uma pessoa só tem mesmo quatro ou cinco amigos. Mas é antipático chamarmos a uma pessoa «um conhecido», sobretudo quando se trata de alguém que presume que nos somos realmente «amigos». As pessoas com quem nos damos são sempre «amigos» por uma razão: porque «conhecidos» é factual mas gélido. Eu também posso dizer a uma mulher «és muito bonita», mas nunca digo simplesmente «és bonita», porque a frase, sem o «muito», soa resignada e levemente ofensiva.
(…) Ora, na minha noção exigente do termo, um amigo é alguém a quem contamos tudo. Emendo: a quem, se quisermos, podemos contar tudo. (…) Para mim, um amigo ou uma amiga é uma pessoa a quem eu posso dizer que estou apaixonado. E só digo isso a cinco ou seis pessoas, que fazem exactamente o mesmo comigo quando se apaixonam. Essas cinco ou seis pessoas são os meus amigos íntimos. A intimidade, nesse sentido, parece ser um bom critério da amizade.”
Pedro Mexia, GR de 26/03/2005.

Até que enfim que vejo alguém em público a escrever isto. Já me começava a achar o ser mais frio deste país.
Esta transcrição está aqui porque partilho desta opinião, e porque devia esta explicação a uma pessoa há já algum tempo. Devo só adiantar que sem alguns “conhecidos”, eu não era eu.

 
Tão depressa aceleras como és mandado parar, ao mesmo ritmo que entregas os documentos vês a multa a aumentar.
Não tens dinheiro, nem tão pouco Amor e Saúde, talvez a sinceridade seja a tua maior virtude.
Tas so sitio certo á hora errada e não consegues tar em casa, quem me dera ir para a Nasa.
Podes tar na terra a fazer a contagem decrescente, ou no foguetão com o céu na tua mente.
Nunca tive jeito para astronauta, nem tão pouco pa ler a tua musica na pauta.
Tão depressa vais da terra a lua como cais no inferno, tudo isto parece um ciclo eterno....

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com